Imprès des de Indymedia Barcelona : http://barcelona.indymedia.org/
Independent Media Center
Calendari
«Juliol»
Dll Dm Dc Dj Dv Ds Dg
          01 02
03 04 05 06 07 08 09
10 11 12 13 14 15 16
17 18 19 20 21 22 23
24 25 26 27 28 29 30
31            

No hi ha accions per a avui

afegeix una acció


Media Centers
This site
made manifest by
dadaIMC software

Envia per correu-e aquest* Article
Notícies :: ecologia
Un informe autonómico delata graves conseqüéncias do Prestige
30 oct 2004
GALIZALIVRE.ORG

NOVAS DA GALIZA

CGRL APONTA UM “GRAVE DESTROÇO� NA ECONOMIA E EFEITOS “A LONGO PRAZO�

30/10/04
Com frequência o portal galizalivre.org ve-se no contradiçom insuperável a curto prazo de empregar análises e estatísticas oficiais para argumentar teses que se encontram nos antípodes das defendidas polos organismos autores das mesmas. Contodo, também é verdade que, em múltiplas ocasions, a estatística oficial achega sostém científico a teses muitas vezes mantidas em solitário desde sectores muito minorizados da opiniom pública.


A respeito da maré negra desencadeiada em Novembro de 2002, acontece um facto destas características. Segundo o informe anual apresentado onte polo organismo autonómico Consellho Galego de Relaçons Laborais, a apariência de normalidade e ausência de efeitos ambientais e sócio-económicos derivada da catástrofe nacional de 2002 é apenas umha construçom mediática, produto do absoluto controlo informativo que exerce o Partido Popular na Galiza e da convergência de interesses existente em silenciar as consequências reais do Prestige.


Afirma o organismo consultivo da administraçom autonómica que a injecçom maciça de dinheiro público após a crise está “emascarando temporalmente� um impacto sobre a economia nacional que o CGRL qualifica de “muito grave�.



Contradizendo o discurso dominante sobre a matéria, o Conselho assegura aliás que a maré negra terá consequências económicas “muito graves e duradoiras� sobre os recursos biológicos da Galiza. O órgao institucional advirte que os efeitos do Prestige notarám-se “a longo prazo�, já que as consequências ambientais se farám patentes dàquela com a reduçom dos recursos pesqueiros e marisqueiros e a perda de efeito das ajudas públicas que a dia de hoje recebem os afectados. “Pam para hoje e fome para amanhá�, resume graficamente o citado organismo.
A tese central do CGRL vem reforçar as declaraçons realizadas o passado dia 22 polo francês Michel Girin, director do Centro Francês para o Estudo da Contaminaçom das �guas (Cedre). Considerado umha autoridade a nível europeu em segurança marítima, Girin afirmava a passada sexta-feira em Corunha que “as consequências da maré negra nom se conhecerám até 2008�.


EMASCARAMENTO DA REALIDADE SÓCIO-ECONÓMICA


Em aparente contradiçom os interesses que defende o CGRL, este declara que a economia nacional teria crecido em 2004 por cima da do conjunto do Estado (2.68 pontos frente a 2.46), mas este dado explicaria-se polo importe de transferências públicas à CAG e o apoio internacional após o início da catástrofe.


Assinala como exemplo o órgao consultivo “o oferecimento marroquino de permitir o acesso de buques às suas águas jurisdicionais� e o aumento temporal do emprego derivado dos labores de limpeza do litoral. Estes e outros factores estariam a provocar que, quando menos dum modo transitório, à administraçom autonómica lhe quadrem as contas e a realidade nom se veja refletida nos balanços económicos.



Aprofundando nesta visom, o CGRL sentença que este conjunto de factores extraordinários “emascara um grave destroço na economia galega�. Os dados achegados ao respeito som mais do que eloquentes: durante o primeiro semestre de 2004, o sector agropesqueiro tem registado “um forte descenso� da produçom estimado em quase um 6%. Para o organismo autonómico este é um sintoma de “uns efeitos económicos e ambientais muito mais importantes�. As protestas de pescadores e mariscadoras em distintas comarcas litorais, motivadas polo descenso das capturas, apontariam nesta mesma direcçom.


Aliás, os informes de outra entidade nada suspeita de fomentar o alarmismo por volta da catástrofe vivida polo país apartir de Novembro de 2002 incidem na mesma linha. Segundo a conselharia de Pesca, a queda da produçom no sector pesqueiro a finais de 2003 cifra-se em 15% a um ano da maré negra. Menos condicionadas pola necessidade de justificar a sua gestom, as confrarias galegas alargam esta percentagem até ao 33% e estipulam as perdas em 72 milhons.


O informe do CGRL mostra-se cauto e nom aponta cifras concretas, limitando-se a anotar que as consequências mais negativas todavia estám por vir. No entanto, o organismo nom duvida em prognosticar o descenso das rendas na CAG a causa do “grave destroço� produzido na riqueza nacional polo Prestige.


RETROCESSO DEMOGRÃ?FICO DISTORCIONA NÃ?VEIS DE RENDA

Durante 2003, segundo o informe anual, o Produto Interior Bruto da CAG crescia duas décimas por cima da média estatal. Devido a isto, Galiza acurtaria em 2.5 pontos percentuais a sua distáncia com a média de renda estatal. Contodo, assegura o CGRL que a convergência nom se deve a umha positiva evoluçom económica, seguindo os critérios ao uso, mas à perda de populaçom.


Assim, com menos habitantes e mantendo idêntica geraçom de riqueza o reparto de renda tocaria a mais por habitante. Apesar destes dados, o nosso país continua nos últimos postos do ranking de renda por habitante no Estado espanhol com 84% da renda dum espanhol.

This work is in the public domain

Ja no es poden afegir comentaris en aquest article.
Ya no se pueden añadir comentarios a este artículo.
Comments can not be added to this article any more