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Entrevista :: laboral : amèrica llatina
TRABALHO ESCRAVO no Brasil...ATÉ QUANDO???
14 ago 2004
Trabalho escravo no Brasil...ATÉ QUANDO?

TENHA VERGONHA SR.LULA!
TRABALHO ESCRAVO NO BRASIL

Finalmente ,depois de muitas lutas ,depois de vários fiscais do Ministério do Trabalho serem assassinados por mandantes ,donos das maiores fazendas do país na produção de grãos foram acusados.Tudo por causa do TRABALHO ESCRAVO nas suas terras...

Mas o que importa é que a reforma agrária no Brasil tarda!

Milhões de pessoas em todo o Brasil,principalmente no Nordeste,lutam diariamente por um pedaço de terra ,pela possibilidade de sobreviver.

Enquanto isso os grandes latifundiários brasileiros continuam impunemente a assassinar ou a mandar assassinar quem se lhe oponha,sejam eles responsáveis do Movimento dos Sem Terra, MST, ou uns simples fiscais do governo,como trata a notícia.

MAS O QUE VERDADEIRAMENTE IMPORTA É ATÉ QUANDO O TRABALHO ESCRAVO NO BRASIL VAI SUBSISTIR!

E ISSO ESTÀ RELACIONADO COM TUDO,PRINCIPALMENTE COM A REFORMA AGR�RIA!

Sr.Lula até quando? Tenha vergonha!!!!




Notícias relacionadas:



Fazendeiros são condenados por uso de mão-de-obra escrava


da Folha Online

O atual prefeito de Unaí, em Minas Gerais, José Braz da Silva (PTB), e o maior produtor de castanha do Pará no Brasil, Evandro Liege Mutran, estão sendo acusados pelo Ministério do Trabalho de contratar mão-de-obra escrava.

Oito empresas e 41 proprietários rurais foram condenados. A nova lista (a primeira foi duvulgada no ano passado) é resultado das atuações do Grupo Móvel de Fiscalização, criado pelo ministério. Ao todo, 101 fazendeiros e empresários são acusados de trabalho escravo no país.

O assessor da Secretaria da Inspeção do Trabalho, Marcelo Campos, explicou que esses fazendeiros foram autuados durante as inspeções do Grupo Móvel e sofreram processo administrativo. Só depois de esgotados todos os recursos cabíveis, esses fazendeiros foram incluídos na lista.

Quem é incluído na "lista suja" fica proibido de conseguir financiamento público de instituições estatais como: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, e Banco do Nordeste, além de benefícios fiscais.

Com o nome na lista, os fazendeiros não terão acesso a recursos de instituições financeiras estatais e perdem o direito a benefícios fiscais e outros subsídios.

O assessor do Ministério do Trabalho informou ainda que, para sair desta lista, os fazendeiros precisam solicitar outra visita do Grupo Móvel do Ministério do Trabalho para provar que não mantém mais trabalhadores escravos.

Para Patrícia Audi, da OIT (Organização Internacional do Trabalho), a divulgação desta lista suja é "um ato de extrema importância do governo brasileiro porque mostra quem são os escravagistas no Brasil".
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03/2004
Globalização ajuda a agravar trabalho escravo, diz OIT

FABIO SCHIVARTCHE
da Folha de S.Paulo

A globalização, processo de integração da economia mundial que começou na metade do século passado, está agravando um problema que, em tese, estaria enterrado nos livros de história: a exploração do trabalho escravo.

A análise é de Roger Plant, chefe do Programa Internacional de Combate ao Trabalho Escravo da OIT (Organização Internacional do Trabalho) e um dos maiores especialistas do assunto no mundo. Ele está no Brasil para participar nesta semana de seminário no Tribunal Superior do Trabalho.

Por telefone, de Genebra (Suíça), ele disse à Folha que a pressão das empresas multinacionais nos mercados de trabalho de países subdesenvolvidos está provocando um aumento da exploração de trabalho análogo à escravidão.

Inglês de 56 anos, Plant já visitou o Brasil várias vezes e elogiou as ações do governo Lula, mas disse que o número de explorados pode ser maior que os 25 mil admitidos oficialmente.

Folha - Em que países o trabalho escravo é mais grave?

Roger Plant - Naqueles onde o Estado é diretamente responsável pelo trabalho forçado. Mianmar [antiga Birmânia] é um desses casos. Mas isso não significa que países vizinhos na �sia estejam em situação melhor. Estamos falando de problemas estruturais, ligados à globalização.

Folha - A globalização agrava o trabalho escravo no mundo?

Plant - Sim. Com a abolição de fronteiras, empresas investem em países onde o trabalho é mais barato, forçando produtores a reduzir custos. A primeira tentação do produtor é diminuir o preço da mão-de-obra, indo a regiões afastadas onde o uso de trabalho análogo à escravidão não é visto e muito menos punido. Enquanto isso, os países industrializados estão impondo mais barreiras para a migração legal, mesmo sabendo que há grande demanda por serviços para os potenciais migrantes. Quando há um desequilíbrio entre a oferta e a demanda de mão-de-obra nos subempregos é que o tráfico entra com força e explora o fato de que milhares de pessoas querem deixar seus países em busca de trabalho.

Folha - O combate ao trabalho escravo aqui melhorou com Lula?

Plant - Eu diria que sim. Pelas declarações do presidente, há um compromisso muito ambicioso e corajoso de erradicar toda forma de trabalho escravo até 2007. Mas é difícil combater o problema em áreas remotas da Amazônia. Há indivíduos poderosos envolvidos.

Folha - O crescente desemprego empurra a população pobre para a escravidão?

Plant - O desemprego pode alimentar o trabalho escravo, mas não pode ser visto como responsável direto. Pessoas em situação vulnerável de pobreza podem estar mais aptas a aceitar qualquer oferta de trabalho.

Folha - Há dois meses, três fiscais que apuravam denúncia de trabalho escravo foram assassinados em Unaí (MG). Ainda não há suspeitos. A impunidade agrava o problema?

Plant - Até onde sabemos, o governo está se esforçando para resolver o crime e punir os responsáveis. O governo FHC falava em 3.000 escravos no Brasil. Agora, dizem que há 25 mil. Ninguém mentiu. Mas quanto mais as equipes de fiscalização procurarem, mais vão encontrar.

Folha - O número pode ser maior que esses 25 mil?

Plant - Sim, pode crescer. Acabei de voltar da Rússia, onde descobrimos imigrantes ilegais das ex-repúblicas soviéticas em diversas formas de trabalho forçado. São 1 milhão de pessoas. No Paquistão, há centenas de milhares.

Folha - Especialistas defendem a aprovação de legislação que expropria terras nas quais for constatada prática de trabalho escravo. O senhor concorda com a medida?

Plant - É uma decisão de cada país. Mas é necessário que se achem maneiras de punir.

Folha - Que outras maneiras o senhor sugere?

Plant - Num país como o Brasil, com alto índice de pobreza, dar terra a quem foi explorado pode ser importante para a reintegração deles e evitar que sejam novamente arregimentados pelos exploradores. Essas pessoas precisam de novas chances.





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14/08/04

Fazendeiro acusado pela morte de fiscais em Unaí está preso em Brasília

da Folha Online



O fazendeiro Norberto Mânica já está preso na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, para prestar depoimento. Um dos principais produtores de feijão do país, ele é acusado de ser o mandante do assassinato de quatro servidores do Ministério do Trabalho, ocorrido em janeiro em Unaí (noroeste mineiro).


O fazendeiro foi preso na sexta-feira à noite no Paraná, onde estava em suposta viagem de visita a familiares que vivem naquele Estado, por força-tarefa formada pela Polícia Federal e a Polícia Civil de Minas Gerais


A PF ainda suspeita do envolvimento de outros fazendeiros da região, que teriam organizado uma espécie de "consórcio" para pagar a chacina. De acordo com o inquérito, a morte dos fiscais teria custado cerca de R$ 50 mil.


Eles foram mortos no dia 28 de janeiro em uma estrada vicinal da área rural de Unaí. Naquele dia, João Batista Soares Lage, Erastótenes de Almeida Gonçalves e Nelson José da Silva e seu motorista Ailton Pereira de Oliveira receberam tiros na nuca e na cabeça ao pararem para dar informações a dois estranhos.



Multas



Mânica era apontado por investigadores como suspeito desde o primeiro dia das investigações. O produtor rural já havia discutido diversas vezes com o auditor Nelson José da Silva, tendo recebido multas trabalhistas dele em um valor que atinge R$ 2 milhões.





Segundo a PF, outro indício que apontaria para Mânica é uma dívida de R$ 180 mil que Hugo Alves Pimenta teria com ele. Preso sob acusação de ter contratado pistoleiros para a chacina, ele possui uma empresa transportadora de grãos em Unaí. Seu advogado é o mesmo de Mânica, Raul Livino.






links relacionados:

.Assassinato dos fiscais do Ministério do Trabalho brasileiro:



http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u63282.shtml


http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u63274.shtml

http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u97883.shtml


http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u63064.shtml


http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u62828.shtml


http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u62766.shtml


http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u62735.shtml



Sobre o Trabalho escravo nas fazendas dos mandantes do crime:


http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u62719.shtml

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u62716.shtml

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u61294.shtml

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u61293.shtml

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u61214.shtml

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u61203.shtml

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u60018.shtml

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u60001.shtml

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