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Anàlisi :: globalització neoliberal |
O Federalismo de Proudhon: Morte do Estado?
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per Francisco Trindade |
16 gen 2004
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O Federalismo de Proudhon: Morte do Estado? |
O Federalismo de Proudhon: Morte do Estado?
Apresentamos a Actualização de Janeiro do site http://www.franciscotrindade.com
Com a introdução de um novo texto intitulado
O Federalismo de Proudhon: Morte do Estado?
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Segue-se excerto do texto que pode ser lido na Ãntegra em http://www.franciscotrindade.com.
Responsável técnico máximo, como de costume
José Carlos Fortuna
Como introdução a este ensaio que visa elucidar o estatuto que Proudhon dá ao Estado, colocaria em paralelo dois textos. O primeiro, tirado de Polémica contra Louis Blanc e Pierre Leroux, testemunha a sua inclinação para o anarquismo, a segunda tirado da Justiça, alivia consideravelmente a sua primeira tomada de posição radicalmente anarquista.
O primeiro texto, tirado dum artigo aparecido em Dezembro de 1849 no jornal “Voix du Peupleâ€?, é essencial pela importância que concede ao problema do Estado; em 1850, Proudhon publica aliás separadamente, este artigo do mesmo modo que um outro aparecido em Novembro de 1849, sob o tÃtulo de “Actas da Revolução: Louis Blanc e Pierre Lerouxâ€?. É dizer da importância que ele atribuÃa à sua mensagem. Alguns anos mais tarde, em 1858, uma passagem da Justiça (tomo II) parece tornar a colocar em questão o projecto duma supressão radical do Estado.
Nove anos separam a publicação destes dois textos. No primeiro, trata-se para Proudhon de estabelecer a tese que o sistema da liberdade equivale à negação do poder. Com efeito, o pensamento de Proudhon toma o contra pé do pensamento polÃtico de esquerda, pós-revolucionário, e articula-se em redor da ideia que todas as constituições polÃticas são exteriores ao poder social. Por conseguinte, em vez de salvaguardar a liberdade individual, o Estado impõe do alto um sistema de governo e joga deste modo um papel repressivo, como Proudhon o sublinha no princÃpio do texto. Proudhon procura pensar uma associação que recairá sobre a dinâmica social. Vai esforçar-se a demonstrar que a “liberdade se basta a ela própria e não tem necessidade do Estadoâ€?, mais, o Estado é uma “contradiçãoâ€? pois que ele “pretende fazer da liberdade a sua criaçãoâ€?, quando é ele que “deve ser uma criação da liberdadeâ€?. Paradoxalmente, a ausência de poder está associada ao por em evidência do mais seguro princÃpio de ordem social.
Em 2004 iremos continuar…
Um texto novo de 15 em 15 dias.
A publicação de dois novos livros
exclusivamente em formato digital
Saudações proudhonianas
Até breve
Francisco Trindade |