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A Sociedade ou a Concepção da História
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per Francisco Trindade |
08 oct 2004
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A Sociedade ou a Concepção da História |
A Sociedade ou a Concepção da História
Apresentamos a actualização de Outubro do site http://www.franciscotrindade.com
Com a introdução de um novo texto intitulado
A Sociedade ou a Concepção da História
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Segue-se excerto do texto que pode ser lido na Ãntegra em http://www.franciscotrindade.com.
Responsável técnico máximo, como de costume
José Carlos Fortuna.
Em duas palavras: “abolir progressivamente e até à extinção o lucro, eis a transição - a organização resultará do princÃpio da divisão do trabalho e da força colectiva, combinadas com a manutenção da personalidade no homem e no cidadãoâ€?. Se a transição era, como a queria Proudhon neste texto, o crédito gratuito, isso significaria que qualquer um ou qualquer coisa, agindo independentemente da sociedade poderia transformá-la radicalmente. Mas Proudhon escreve também a Gauthier: “a sociedade só se corrige por ela própriaâ€?. Assim encontramos ao lado de Proudhon que se contradiz (mas não há investigação sem contradição nem experimentação sem erros), um outro Proudhon que põe a transição em relação com o processo histórico e ousa empurrar a ideia de história até ao limite do seu poder e coerente desÃgnio.
Seguindo Proudhon nesta via, o leitor descobre o ponto de partida deste projecto: não podemos pensar a passagem da sociedade com “droit d`aubaine� a uma sociedade sem “droit d`aubaine� como o resultado duma actividade particular ou dum grupo particular, mas somente como a obra de todos no tempo, na história. A obra de todos, e somente ela, mudando o comportamento de todos os homens, pode mudar o comporta-
mento de cada um. Só a mudança da sociedade no seu conjunto pode verdadeiramente mudar a economia, o direito, a polÃtica e a moral. A sociedade sem “droit d`aubaineâ€? exige uma economia nova, um direito novo, uma polÃtica nova, uma moral nova. Mas tudo isto não é concebÃvel sem uma mudança histórica da sociedade no seu conjunto.
Saudações proudhonianas
Até breve
Francisco Trindade |
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