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Notícies :: globalització neoliberal
PROUDHON E A PROPRIEDADE
18 abr 2004
PROUDHON E A PROPRIEDADE
PROUDHON E A PROPRIEDADE

Apresentamos a Actualização de Abril do site http://www.franciscotrindade.com
Com a introdução de um novo texto intitulado

PROUDHON E A PROPRIEDADE

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Segue-se excerto do texto que pode ser lido na íntegra em http://www.franciscotrindade.com.
Responsável técnico máximo, como de costume
José Carlos Fortuna.


Em 1840, um homem escreve: “A propriedade, é o roubo!� e ele crítica violentamente os fundamentos. Seis anos mais tarde, ele “balança�: “A propriedade, é o roubo, e a propriedade é uma instituição de justiça�. Dois anos antes, ele escreve: “É preciso armar a propriedade contra o comunismo�. Quatro anos ainda, e afirma: “A propriedade deve ganhar sem cessar na liberdade e na garantia�. Seis anos passam, e este indivíduo proclama: “Pela justiça… a propriedade tornou-se num elemento económico e social�. Quatro anos passam e o mesmo homem, na sua teoria da propriedade conclui: “A propriedade… é o apoio e a grande mola real do sistema social�. E quando ele aflige, três anos antes, um revolucionário (Marx) que ele admira sempre, em seguida repreende-o pela sua versatilidade, não havia razão de o tratar, no artigo necrológico que o consagra de “sofista� e de “pequeno burguês�?
O homem “versátil� que está em questão é mesmo Proudhon. Estas linhas contraditórias são bem as suas, e este procedimento da exposição, à rigorosa lógica cronológica, é certamente aquele, tão conhecido, das citações mutiladas. Mas isso diz, deve-se constatar que este conjunto tão terrivelmente imperfeito, resume muito perfeitamente o que, até à nossa época, um homem medianamente sensato, com as ideias sociais afirmadas, era ajuizado em conhecer o autor das contradições económicas.
    Com este desconhecimento, ainda todo relativo, existem razões históricas. A maldição pura dos moderados (Proudhon, o anti-proprietário, o anarquista) e, sucedendo aos elogios ditirâmbicos, a maldição furiosa de Marx (Proudhon, “o merceeiroâ€?, o “pequeno burguêsâ€?) são reencontrados para afastar os espíritos demasiado conformistas desta obra genial. E a reivindicação que os “maurassiensâ€? fizeram – pelo preço de um verdadeiro contrasenso – não contribuirá para a confusão. Além disso, se Marx tivesse a felicidade de ter em Engels um amigo fiel e um grande clarificador, Proudhon não teria a oportunidade de ter, pelo menos em França, discípulos cuja envergadura intelectual e fidelidade teriam servido a inteira difusão e a exacta sobrevivência da sua mensagem. Desde logo, as deformações conscientes ou inconscientes que farão suportar à sua obra ignorantes e malévolos, produzirão as confusões resistentes; e estes contrasensos afastarão da obra proudhoniana aqueles que eram os mais certos a ler.
    Será que Proudhon é exclusivamente a vítima de circunstâncias contrárias e de intrigas políticas? Não é ele de algum modo ou em parte, responsável por estas confusões de facto?


Saudações proudhonianas
Até breve
Francisco Trindade

This work is in the public domain

Comentaris

Re: PROUDHON E A PROPRIEDADE
18 abr 2004
Que si Francisco , que si. Que proudon era el millor.

Que todos tendriamos que estudiar a proudon en la escuela y que si todos fueramos proudons hoy en dia el mundo entero seria mejor. Lo se.

Baraka Francisco
Sindicato Sindicat