Imprès des de Indymedia Barcelona : http://barcelona.indymedia.org/
Independent Media Center

Warning: error_log(/srv/www/indymedia.org/barcelona/site.tree/private/log/dadaphp.log): failed to open stream: S’ha denegat el permís in /srv/www/indymedia.org/barcelona/site.tree/public/imc_classes/imc_FunctionLibrary.inc on line 494

Warning: error_log(/srv/www/indymedia.org/barcelona/site.tree/private/log/dadaphp.log): failed to open stream: S’ha denegat el permís in /srv/www/indymedia.org/barcelona/site.tree/public/imc_classes/imc_FunctionLibrary.inc on line 494
Notícies :: corrupció i poder
La droga que financia al Partido Popular.
19 gen 2004
La droga que financia al Partido Popular.

A continuaçom reproduzimos o seguinte artigo publicado no Novas da Galiza nº10:

galizalivre.org
La droga que financia al Partido Popular.

A continuaçom reproduzimos o seguinte artigo publicado no Novas da Galiza nº10:

galizalivre.org



O Partido Popular recebeu para o tesouro do partido umha quantidade próxima dos mil milhons de pesetas procedentes dos donativos que narcotraficantes e contrabandistas da Galiza fizérom durante anos. Alguns destes contribuintes fôrom personagens sobejamente conhecidas como Vicente Otero “Terito�, José Ramón Barral “Nené�, Luis Falcón “Falconetti�, José Manuel Prado Bugallo “Sito Miñanco�, Manuel Ferrazo, Marcial Dorado, Manuel Carballo Jueguen, Manuel Nieto ou José Luis Vilela. Ainda que as operaçons venham de antigo –desde a Aliança Popular de Manuel Fraga–, o PP de Mariano Rajoy continua a fazer vista grossa ao caso e permite que alguns destes “capos� utilizem mesmo as instituiçons públicas para branquear o dinheiro.

Mariano Rajoy reunia-se com “capos� sendo presidente do Partido em Ponte Vedra

As detençons de Pablo Vioque e José Ramón Barral, “Nené�, entre Maio e Junho de 2001, pugérom em evidência que os negócios sujos e a corrupçom política vam de mao dada na Galiza. “Nené� nom foi o único cargo público do Partido Popular vinculado a assuntos de tabaco ou de drogas. Assim, Alfredo Bea Gondar, ex-presidente da cámara municipal de Ogrobe polos “populares�, foi processado pola sua participaçom em operaçons de milhares de quilos de cocaína junto ao advogado Pablo Vioque e outros narcotraficantes. Outro exemplo é Luis Vilas Jueguen, que foi vice-presidente da Cámara polo PP em Vila Garcia de Arouça.

A revista de investigaçom e denúncia social KALEGORRIA recolheu em diversas reportagens sobre o mundo do contrabando e o narcotráfico na Galiza que o cessado presidente da Cámara da localidade de Ribadúmia no Salnês, “Nené� Barral, foi um dos angariadores mais eficientes de dinheiro para os “populares� galegos. Ainda nom há muito, angariou entre tabaqueiros e narcotraficantes mais de 500 milhons de pesetas para o PP. Em contrapartida, “Nené�, grande valedor e antigo sócio do presidente da Deputaçom de Ponte Vedra e do PP nesta província, Rafael Louzán Abal, conseguia nom só posiçons de impunidade, como também que organismos públicos admitissem como válidas facturas por trabalhos nunca realizados.
Exemplo disto é umha empresa cujos titulares eram pessoas próximas do narcocontrabandista Baltasar Mouta Piñeiro. Mouta estivo associado com “Nené� em negócios de tabaco, da mesma maneira que o narcotraficante Manuel Carballo Jueguen. A citada sociedade chegou a obter receitas por decenas e decenas de milhons de pesetas com débito em cámaras municipais das Rias Baixas, e estas, por sua vez, com débito na Deputaçom pontevedresa, por umhas tarefas que jamais levou a cabo.
Aí nom acabavam as vantagens de tal relaçom para ambas partes. Muitas das sociedades montadas nos polígonos industriais de Ribadúmia e Cambados fôrom financiadas com dinheiro procedente de operaçons ilegais.

De contínuo a presidente da Deputaçom

José Ramón Barral é um histórico do PP em Ponte Vedra. De facto, o actual presidente da Deputaçom desta província, Rafael Louzán, nom era mais do que um subordinado dele. Louzán começou a trabalhar como contínuo na cámara municipal de Ribadúmia sob o mandato de “Nené�. Logo chegaria a vereador e vice-presidente da Cámara. No ano 2000 alcançou a presidência provincial do partido, cargo em que substituiu Xosé Cuíña. Na actualidade exerce como presidente da Deputaçom de Ponte Vedra.
Ambos possuíam interesses comuns em diversas empresas. No ano 2001, o Partido Socialista da Galiza solicitou o comparecimento de Louzán Abal na Deputaçom provincial de Ponte Vedra para que explicasse “os seus vínculos mercantis com a sociedade Limvial S.L, firma relacionada com José Ramón Barral�. Esta sociedade estava administrada polo irmao de “Nené�, que na altura era presidente do PP de Ribadúmia, Feliciano Barral, que também foi relacionado com o contrabando de tabaco. O comparecimento de Louzán nom se produziu devido à negativa do PP, que tinha a maioria nesta instituiçom.

Outro exemplo da vinculaçom empresarial entre eles foi Automoción Villagarcía S.A. Esta empresa, criada entre “Nené� e Vicente Otero Pérez, alcunhado “Terito� –um dos pioneiros do contrabando de tabaco na Ria de Arouça– tivo Rafael Louzán como administrador e conselheiro entre os anos 1993 e 1995. “Terito�, já falecido, foi militante de honra da desaparecida Alianza Popular, que o condecorou com a insígnia de ouro e brilhantes do partido, galardom que também recebeu José Ramón Prado Bugallo, “Sito Miñanco�, outro dos históricos do narcocontrabando. “Terito� foi durante anos o referente “popular� em Cambados, da mesma maneira que em Ribadúmia o foi “Nené� e Pablo Vioque em Vila Garcia de Arouça. Todos eles se reuniam com assiduidade em Ponte Vedra com o entom presidente do partido desta província, Mariano Rajoy.

Detido polo SVA

Apesar dos tam firmes apoios com que José Ramón Barral contava no partido e mesmo com a protecçom do próprio Manuel Fraga, “Nené� nom pudo subtrair-se às guerras subterráneas entre as diferentes famílias do PP, sendo detido a 15 de Maio de 2001 polo Serviço de Vigiláncia Alfandegária (SVA) ao lado do seu irmao Feliciano e outras quatro pessoas. Os funcionários de Alfándegas localizárom 430.000 maços de tabaco “ruivo�, valorados em mais de 990.000 euros, escondidos entre tábuas de madeira no interior dos contentores que transportava um navio que atracou no cais viguês de Guixar. Posteriormente, fôrom detidas outras duas pessoas em Valência pola sua implicaçom no caso.

A detençom de “Nené� foi possível graças a umha denúncia anónima que dirigiu a investigaçom policial para ele. Paradoxalmente, foi preso de forma inesperada logo depois da conclusom das investigaçons, quando se dedicava ao negócio de contrabando de tabaco de forma pública e notória desde 1970. Som muitos os que quigérom ver por atrás da repentina queda em desgraça do ex-presidente da cámara de Ribadúmia a longa mao do secretário geral do PP da Galiza e polícia espanhol em licença, Jesús Palmou. Outros, polo contrário, apontam a possibilidade de o próprio Louzán ter atraiçoado o seu mentor, o que explicaria a sua actual inimizade.

Também Vioque

Tampouco transcendêrom por enquanto à opiniom pública as chaves para conhecer quem está por trás da perda da impunidade do advogado estremenho que mora desde o ano 1977 em Vila Garcia de Arouça, Pablo Vioque, outrora presidente da Cámara de Comércio de Vila Garcia e actualmente em prisom por tráfico de cocaína.
�ntimo amigo dos mais conhecidos narcotraficantes e tabaqueiros, Vioque tem comido com Manuel Fraga em mais de umha ocasiom no Parador de Cambados. Naquelas datas era freqüente que estivessem acompanhados à mesa por tam ilustres comensais e sobejamente conhecidos como Luís Falcón, “Falconetti�, ou Vicente Otero Pérez, “Terito�, sócio habitual em todo o tipo de negócios do narcodelator Manuel Carballo Jueguen, outro dos ilustres financiadores do PP. Todos e cada um dos comensais tenhen contribuído em mais de umha ocasiom com quantidades acima dos 50 milhons de pesetas para os “populares�.

Outros lugares habituais de encontro de Manuel Fraga com os narcocontrabandistas eram os bares-restaurantes “Santos�, “Benito Calteiro�, “La Sirena� e “Alúmina�, na localidade pontevedresa de Vila Nova de Arouça.
Pablo Vioque tivo desde o início muito tacto para mediar entre os seus clientes narcocontrabandistas e os “populares�. De facto, foi ele o que preparou no ano 1984 as entrevistas que por duas vezes mantivérom o que naquela altura era presidente “popular� da Junta Xerardo Fernández Albor acompanhado por quinze altos cargos do governo autonómico com vários tabaqueiros refugiados em Portugal depois de que o novo executivo do PSOE pugesse preço às suas cabeças. Os dous encontros celebrárom-se nos hotéis “Adegas� e “Monte Faro�, próximos de Valença do Minho. Os “exilados� solicitárom do presidente galego que intercedesse por eles perante Madrid. Além de Albor, Vioque e a longa lista de funcionários autonómicos, também estivérom presentes por parte da Junta o vice-presidente Xosé Luis Barreiro e o seu segundo, Alejandro López Lamela. Alguns dos tabaqueiros que se encontrárom com Albor fôrom José Manuel Ferrazo, Marcial Dorado Baulde, Manuel Nieto e José Luis Vilela, experto em evadir divisas para a Suíça.

Militante do PP responsável polo contrabando de umha tonelada de cocaína

Outro dos integrantes do Partido Popular que KALEGORRIA menciona nos seus trabalhos de investigaçom sobre o narcotráfico na Galiza é Ramón Longa Vidal, alcunhado “Chito�. Longa Vidal, militante do PP em Vila Garcia de Arouça, foi detido o dia 5 de Janeiro do ano passado por causa da sua participaçom no contrabando de mil quilos de cocaína interceptados em Portugal. No dia seguinte, o juiz da Audiência Nacional Juan del Olmo ordenou a entrada em prisom incondicional do militante “popular�, assim como de outras seis pessoas pola sua presumível relaçom com a droga apreendida.

Os mil quilos de cocaína fôrom descobertos no porto de Leixões, em Portugal. A droga estava oculta no interior de um contentor que transportava um navio que tinha partido do Brasil e que antes de chegar a Portugal já fizera escala na localidade gaditana de Algeciras. A organizaçom de Longa Vidal contratou um camiom que partiu de Portugal com o intuito de distrair a Polícia espanhola. Agentes da Udyco, Unidade Contra a Droga e o Crime Organizado, interceptárom o veículo no município viguês de Mós. Ao se aperceberem de que nom transportava droga, a unidade especial da Polícia espanhola alertou a sua homóloga portuguesa. Este corpo encontrou a carga no interior de umhas pranchas de madeira depositadas num dos contentores do navio atracado em Leixões.
O militante do PP foi preso em Carril junto com Vicente Berride Caamaño e um filho deste último, para o qual o juiz Del Olmo decretou liberdade sem fiança. O resto dos narcotraficantes da organizaçom fôrom detidos em Vigo e Ourense. Berride Caamaño era patrom do iate de luxo “Crazy Mary� quando o Serviço de Vigiláncia Alfandegária (SVA) lhe confiscou no ano 1996 mais de 5.000 quilos de haxixe na costa de Chipiona, na província de Cádiz.

Também coca de Irun

Ramón Longa Vidal participou com o conhecido narcotraficante galego José Paz Carballo numha reuniom para comprar parte da tonelada de cocaína que agentes da Polícia espanhola decomissárom numha lota da rua Pello Bixente de Irun no dia 7 de Maio de 1997. Agentes deste corpo vendêrom aos narcotraficantes galegos José Antonio “Tucho� Oubiña e Plácido Vázquez Vázquez vários centos de quilos da cocaína interceptada naquela data em Irun. Estes, por sua vez, vendêrom-na a Paz Carballo. Os termos da operaçom fechárom-se no transcurso de umha comida no restaurante “O Lagar� da localidade pontevedresa de Vila Joám e o preço acordado foi de cinco milhons de pesetas por quilo.
Longa Vidal já tinha sido condenado no ano 1990 a dous anos de cárcere e dez milhóns de pesetas de multa no julgamento da “Operaçom Nécora�. O seu irmao, José Longa Vidal, também foi interrogado polo juíz Baltasar Garzón, instrutor do sumário, pola sua presunta relaçom com umha rede de narcotráfico e branqueamento de dinheiro.

Grandes bancos amigos dos narcotraficantes galegos

No transcurso do julgamento que tivo lugar como conseqüência da chamada “Operaçom Nécora�, vários altos directivos do Banco Bilbao Vizcaya (BBV) –actualmente BBVA após a fusom com Argentaria– chegárom a sentar-se durante vários meses no banco dos réus. Este caso, instruído por Garzón, acabou por absolver a maior parte dos principais “capos� galegos do narcotráfico, por causa da deficiente investigaçom do magistrado.

Na altura, os arguidos fôrom o director, o subdirector e os representantes do principal balcom bancário que naquele momento tinha o BBV em Vila Garcia de Arouça. Apesar de que o pedido fiscal inicial para cada um deles era de nove anos de prisom, surpreendentemente, no último momento, a acusaçom pública retirou as incriminaçons em contra dos arguidos. Segundo se soubo entom, os directivos locais do BBV fizérom chegar até aos seus superiores a sua recusa a sofrer umha condena, já que eles nom eram nada mais do que o degrau inferior de umha corrente em que se encontravam envolvidos os seus chefes, incluída a secçom estatal do próprio banco.

O que se demonstrou no julgamento é que durante muito tempo até 18 narcos da Ria de Arouça estiveram a branquear no BBV milhares de milhons de pesetas, nom só com total impunidade, mas com a complacência e colaboraçom da entidade financeira.

Já com anterioridade, o Banco Santander –actualmente BSCH após a fusom com o Banco Central Hispano– admitiu o depósito de 3.500 milhons de pesetas por uns até entom desconhecidos hoteleiros, os irmaos Fernández Espina. Estes, conhecidos polas suas conexons com narcotraficantes sul-americanos, tornárom-se nuns dos melhores clientes do banco dos Botín.Posteriores investigaçons jornalísticas permitírom estabelecer as boas relaçons, mesmo comerciais, dos Fernández Espina com empresários e políticos da Corunha, inclusive com o presidente da Cámara Francisco Vázquez. Outras inqueriçons permitírom desvendar que os Fernández Espina tinham vários oficiais da Guarda Civil assalariados, entre eles um general, além de um director geral do Património do Estado.

O Banco Santander e o BBV apareceriam envolvidos tempo depois no maior escándalo de branqueamento internacional de dinheiro, a chamada “Operaçom Casablanca� promovida polas autoridades estado-unidenses. Junto a estes dous bancos, apareciam também envolvidas outras entidades financeiras sul-americanas. Todas elas participárom no maior escándalo internacional do narcotráfico e branqueamento de dinheiro, por um importe de centos de milhares de milhons de pesetas.

Os representantes do BBV, Santander e três entidades creditícias sul-americanas fôrom condenados por tribunais mexicanos a elevadas penas. O tema foi manchete nos principais jornais, rádios e televisons em vários países da América do Sul. No Estado Espanhol o tema foi oculto polos media, nom é por acaso que o BBVA e o BSCH controlam dous terços de tudo o que se vê, lê, e ouve em televisom, imprensa e rádio.
Mira també:
http://www.galizalivre.org

Comentaris


Warning: error_log(/srv/www/indymedia.org/barcelona/site.tree/private/log/dadaphp.log): failed to open stream: S’ha denegat el permís in /srv/www/indymedia.org/barcelona/site.tree/public/imc_classes/imc_FunctionLibrary.inc on line 494

Warning: error_log(/srv/www/indymedia.org/barcelona/site.tree/private/log/dadaphp.log): failed to open stream: S’ha denegat el permís in /srv/www/indymedia.org/barcelona/site.tree/public/imc_classes/imc_FunctionLibrary.inc on line 494
Re: La droga que financia al Partido Popular.
20 gen 2004
esto esta sacdo del último número de la revista Kalegorria. si quereis leerlo en castellano haceros con esa revista

Warning: error_log(/srv/www/indymedia.org/barcelona/site.tree/private/log/dadaphp.log): failed to open stream: S’ha denegat el permís in /srv/www/indymedia.org/barcelona/site.tree/public/imc_classes/imc_FunctionLibrary.inc on line 494

Warning: error_log(/srv/www/indymedia.org/barcelona/site.tree/private/log/dadaphp.log): failed to open stream: S’ha denegat el permís in /srv/www/indymedia.org/barcelona/site.tree/public/imc_classes/imc_FunctionLibrary.inc on line 494
Re: La droga que financia al Partido Popular.
20 gen 2004
on es pot aconseguir aquesta revista? no l'he vista en cap kiosk.

Warning: error_log(/srv/www/indymedia.org/barcelona/site.tree/private/log/dadaphp.log): failed to open stream: S’ha denegat el permís in /srv/www/indymedia.org/barcelona/site.tree/public/imc_classes/imc_FunctionLibrary.inc on line 494

Warning: error_log(/srv/www/indymedia.org/barcelona/site.tree/private/log/dadaphp.log): failed to open stream: S’ha denegat el permís in /srv/www/indymedia.org/barcelona/site.tree/public/imc_classes/imc_FunctionLibrary.inc on line 494
Re: La droga que financia al Partido Popular.
20 gen 2004
Hay que encerrakrlos, ¿Hay pruebas? Hay que sacarse a esta gentuza de encima. Como se va alegalizar nada si los que lo prohiben viven de eso? Yo los mandaba al Irak, cual division azul.

Warning: error_log(/srv/www/indymedia.org/barcelona/site.tree/private/log/dadaphp.log): failed to open stream: S’ha denegat el permís in /srv/www/indymedia.org/barcelona/site.tree/public/imc_classes/imc_FunctionLibrary.inc on line 494

Warning: error_log(/srv/www/indymedia.org/barcelona/site.tree/private/log/dadaphp.log): failed to open stream: S’ha denegat el permís in /srv/www/indymedia.org/barcelona/site.tree/public/imc_classes/imc_FunctionLibrary.inc on line 494
Re: La droga que financia al Partido Popular.
22 gen 2004
Respecto a la Operación Casablanca, mencionada al final del artículo, se trató de una acción del servicio de aduanas de los EEUU en la que estuvieron implicados 26 empleados de bancos mexicanos. El Mundo dio cuenta de la historia, que tiene toda la pinta de ser un delito provocado -algo muy habitual entre los norteamericanos:

"Los Agentes del Servicio de Aduanas de EEUU invitaron a cenar a empleados de diversos bancos mexicanos - A los postres, un agente subió al escenario y anunció: «Quedan detenidos»
Operación Casablanca: trampa al blanqueo de dinero. Los detenidos creyeron que les iban a dar un curso para mejorar las técnicas de «lavado»

http://www.el-mundo.es/1998/05/20/sociedad/

Como dice Carlos Resa, incansable investigador de los entresijos del narcotráfico en México:

"Fuera de consignar los comunicados de prensa del gobierno mexicano, la información de los medios estadounidenses sobre la industria de las drogas en México está plagada de informaciones calumniosas. La sucesión de gobernadores acusados de estar conchabados con los comerciantes de drogas que fue norma en los años noventa es el ejemplo más palpable. Sin embargo, la fiebre presenta unas características epidemiológicas particulares, ya que no se extiende más allá de la frontera del Río Bravo. La información sobre el comercio de drogas en Estados Unidos muestra una asombrosa distancia entre la sección nacional y la internacional. Lo que, cuando nombran a México, es investigación – como regla general una combinación de filtraciones interesadas y plasmación de la rumorología de los círculos políticos capitalinos sin comprobación ninguna –, en los Estados Unidos se transforma en una repetición acrítica de la información procedente de las agencias oficiales de seguridad. El miedo a las demandas por difamación juega un papel primordial en este sesgo."

http://www.uam.es/personal_pdi/economicas/cresa/nota0303.pdf

Hay dos varas de medir a la hora de denunciar la evidente corrupción institucional en el narcotráfico, y todo esto recuerda a la película Traffic, donde los corruptos eran todos los mexicanos y los héroes, todos yanquis.

Lo cierto es que uno de los principales bancos implicados en dicha operación fue Bancomer, actualmente propiedad del BBVA, pero en el juego de espejos que es el narcotráfico internacional es imposible saber si este tipo de operaciones no obedecen a otros intereses que los alegados o si son una cortina de humo para tapar corrupciones aún mayores.

Lo de los vínculos de dirigentes del PP con los narcos podría ser cierto, pero haría falta algo más que un artículo en Kalegorría para probarlo. En cualquier caso, se trat de un artículo muy interesante y estaría bien que kalegorria pusiera la versión castellano en el dominio público, a ver si da pie al menos a la controversia.
Sindicato Sindicat