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Notícies :: mitjans i manipulació
Alí Lmrabet, os mass merda e outras ervas
08 gen 2004
Semelha que onte era um dia felis para a professão jornalística, todos os noticiários das televisões figerom-se eco da noticia do “generoso indulto� concedido polo Mohamed VI ao jornalista Ali Lmrabet e 36 pessoas mais.
Nelos, com os seus sorrisos estúpidos nas suas caras bonitas, as e os jornalistas das pantalhas venderom-nos a noticia do indulto coma um aceno moi generoso do Monarca, como uma mostra mais do gram avance democrático em Marrocos dende que governa o Mohamed VI e de seguido conectarom com a gira polos USA da ministra espanhola de exteriores que celebrava também a noticia pois ela intercedera a prol do indulto a Ali.

Assim as cousas, nengum dos noticiários que cheguei a ver falou da injustiza do encerramento de Ali, apenas mentarom as suas greves de fome e não digerom nada de que as figera para reclamar a sua condição de preso de conciência, mentirom descaradamente ao informar das campanhas a prol da sua libertade coma se fora algo que figeram eles e os seus amos “demócratas�, e por suposto náo lhe derom voz a Ali para se expresar em contra do indulto, pois coma bem dijo “náo considero-me perdoado porque não pedim nada a ninguém� ao tempo que solicitava ironicamente que se lhe gardara uma cela pois ia seguir publicando na mesma linha.

E que dizer da ONG Reporteiros sem Fronteiras que num comunicado agradece ao rei Mohammed VI a liberação de Alí, a mesma ONG que negou-se a denunciar a Bush polo assassinato de Couso, ou da outra gram ONG Amnistia Internacional que se limita a acolher com gram satisfacção a noticia do indulto e tergiversa a razão pola que Ali estava em greve de fome dizendo que a fazia até que não fosse posto em liberdade, quando os seus motivos eram reclamar contra as condições da sua detenção e o maltrato que sofria nas mazmorras do "país mais fermoso do mundo".

Ali Lmrabet não vai calar, segue a ser o mesmo que quando foi encarcelado e seguirá a lutar por todos os seus dereitos , segum as suas próprias palavras: “O díficil vai começar em um ou dous meses, depende se vam-me deixar trabalhar livremente ou se vam a seguir vigiándo-me�. Tendo em conta que a medida graciosa da sua majestade mantém o feche dos semanários satíricos, veremos quanto tarda este monarca tam democrático em meter em prisão a este lutador pola liberdade.


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