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A Razão Pública e o Conflito
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per Francisco Trindade |
07 des 2003
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A Razão Pública e o Conflito |
A Razão Pública e o Conflito
Apresentamos a Actualização de Dezembro do site http://www.franciscotrindade.com
Com a introdução de um novo texto intitulado
A Razão Pública e o Conflito
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Segue-se excerto do texto que pode ser lido na Ãntegra em http://www.franciscotrindade.com.
Responsável técnico máximo, como de costume
José Carlos Fortuna
Uma proposição poderia resumir só por si a problemática de A Justiça na Revolução e na Igreja. Ela provém do oitavo estudo deste livro, onde Proudhon escreve: “assim a necessidade e a liberdade estão antiteticamente unidas, são dadas à priori, pela metafÃsica e experiência, como a condição essencial de toda a existência, de todo o movimento, de todo o fim, partindo de todo o saber e de toda a moralidade “. (1)
O autor falava um pouco antes da “primeira antinomiaâ€?, da “polaridade do universoâ€?. Necessidade e livre arbÃtrio estão por vezes opostos e unidos, opostos na união ou unidos na oposição. Entre eles reina, senão o conflito, no mÃnimo a tensão, uma tensão entre pôlos irreconciliáveis. A hipótese segundo a qual existe um livre arbÃtrio dá conta da existência das ciências da natureza e da existência da humanidade. A necessidade reenvia ao que é possÃvel chamar de “força das coisasâ€?, a razão das coisas: a razão sendo ela inerente à s coisas, necessidade objectiva da natureza.
O homem é o único ser que escapa a esta necessidade da natureza: ele não é determinado, mesmo por sua própria natureza. Assim ele não é dirigido por um instinto, como a abelha ou o castor. O vazio e a distância internas que o caracterizam neste sentido, não constituem portanto nem uma fuga fora da ordem natural, nem uma independência relativamente à natureza. Não é a contemplação da natureza, mas, 1) a acção sobre ela; 2) a troca de linguagem com outros a este propósito, que permitem decifrar a necessidade natural, as suas leis, de criar as ciências da natureza: noutros termos, em descobrir a razão natural. Mas nem tudo depende das ciências da natureza.
Saudações proudhonianas
Até breve
Francisco Trindade |