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Anàlisi :: globalització neoliberal |
A Federação das Nações como Alternativa à Mundialização
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per Francisco Trindade |
24 set 2003
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A Federação das Nações como Alternativa à Mundialização |
A Federação das Nações como Alternativa à Mundialização
Se nos interessarmos pelo problema da mundialização em Proudhon, é necessário referirmo-nos ao Sistema das Contradições Económicas, no capÃtulo intitulado “A Balança do Comércioâ€?. A perfectibilidade progressiva da Humanidade é aà mencionada como o fundamento último da necessidade da liberdade do comércio:
“Vamos direitos ao fundo da questão: a humanidade é progressiva; é aà o seu traço distintivo, o seu carácter essencial. Por conseguinte o regime celular era inaplicável à humanidade e o comércio internacional era a condição primeira, e sina qua non, da nossa perfectibilidade.
Do mesmo modo que o simples trabalhador, cada nação tem necessidade de mudança: é deste modo que ela se eleva em riqueza, inteligência e dignidade. Tudo o que dissemos da constituição do valor entre os membros duma mesma sociedade é igualmente verdadeiro entre as sociedades. O comércio entre nações deve ser o mais livre possÃvel, a fim que nenhuma sociedade não seja excomungada do género humano.
Uma prova não menos conclusiva da necessidade do comércio livre deduz-se da liberdade individual segundo o princÃpio da apropriação individual e da igualdade civil, a lei não reconhece nenhuma solidariedade (nacional) de produtor a produtor, não mais que de empregador a assalariado, nenhum explorador tem o direito de reclamar, a subordinação ou a opressão dos outros monopólios.â€?
Respeitando este texto, notaremos em primeiro lugar lado a lado duas linhas de argumentação, uma nacional - federal, outra individualista; portanto, não foi tomado nenhum cálculo, o que é bastante surpreendente, se o sonho do Proudhon teórico é a força colectiva. Os indivÃduos como as nações são membros particulares da humanidade enquanto totalidade, as nações sendo membros colectivos. Segundo estas duas linhas de argumentação, podemos dizer: “Em resumo, a teoria do comércio internacional não é que uma extensão da teoria da concorrência entre os particularesâ€?. Em virtude desta teoria, os actores da economia, quer se trate de indivÃduos ou de nações, são perfeitamente independentes e não solidários. Isto significa que uma tendência à desolidarização está emanente à liberdade do comércio:
“Não é coisa evidente, que a liberdade do comércio, ao suprimir todo o entrave à s comunicações e à s trocas, rende por isso o campo mais livre a todos os antagonismos, sendo o domÃnio do capital, generaliza a concorrência, faz da miséria de cada nação, do mesmo modo que da sua aristocracia financeira, uma coisa cosmopolita, donde a vasta rede, doravante sem cortes nem soluções de continuidade, abraça nas suas malhas solidárias a totalidade da espécie.â€?
A liberdade do comércio degenera num “sistema de monopólios engrenados�. Proudhon põe o acento sobre o facto que:
“A liberdade absoluta do comércio, com a manutenção dos monopólios nacionais e individuais, não somente não é uma causa de riqueza, pois que com uma parecida liberdade o equilÃbrio entre as nações é destruÃda, e que sem o equilÃbrio não há verdadeira riqueza; mas ainda uma causa de enriquecimento e de penúria. O equilÃbrio uma vez rompido, a subversão faz-se sentir de todas as partes.â€?
Apresentamos a Actualização de Setembro do site
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Com a introdução de um novo texto intitulado
A Federação das Nações como Alternativa à Mundialização
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Segue-se excerto do texto que pode ser lido na Ãntegra em http://www.franciscotrindade.com.
Responsável técnico máximo, como de costume
José Carlos Fortuna.
Saudações proudhonianas
Até breve
Francisco Trindade |