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Brasil:Aldea indígena destruida per la Polícia Federal i per la Aracruz Celulose
21 gen 2006
La Policia Federal i un oficial de Justícia Federal van envaïr per sorpresa al matí del 20 de gener les aldees Tupiniquim i Guarani Córrego D'Ouro i Olho D'�gua, localitzades a áreas ocupades per l'empresa Aracruz Celulose al municipi d'Aracruz (Espírito Santo)
Aldea indígena destruida per la Polícia Federal i per la Aracruz Celulose
Por RESISTÊNCIA IND�GENA 21/01/2006 às 01:37


La Policia Federal i un oficial de Justícia Federal van envaïr per sorpresa al matí del 20 de gener les aldees Tupiniquim i Guarani Córrego D'Ouro i Olho D'�gua, localitzades a áreas ocupades per l'empresa Aracruz Celulose al municipi d'Aracruz (Espírito Santo), des del 18 de maig de 2005.

L'ordre de "reintegração de posse" va ser dojnada pel jutge federal Rogério Moreira Alves, de Linhares, am data de 07 de desembre de 2005. Mentrestant, la FUNAI i el Ministerio Públic no en sabien res d'aquesta acció, caracterizant-la como um procediment il·legal.

Durant l'operació, la PF va atacar explicitament amb bales de goma i bombes d'efecte moral els i les indígenes. Al contrari de la nota publicada per la PF, els indígenes no van atacar - molt menys de sorpresa como aleguen - els policies que van destruir i cremar les seves pertinences. En la nit els helicòpters de la policia sobrevolaven de manera ofensiva fent que qui es trobava allà hagués de fugir a les cases.

L'ordre va ser suspesa, però la PF roman a l'àrea en "estat d'alerta" i se sap que només tenien autorització per al desallotjament d'una aldea i no de dues como van fer. Les i els indígenes estan marxant cap a la fábrica de la Aracruz Celulose per protestar contra la "reintegração de posse". Algunes entitats de defensa indígena ja expliquen que l'aldea Córrego D'Ouro es troba completament destruída.
Mira també:
http://www.midiaindependente.org

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Comentaris

Presidente da Funai diz que índios têm “terra demais"
21 gen 2006
Por Conselho Indigenista Missionário 13/01/2006 às 21:09

Presidente da Funai assume discurso dos fazendeiros e diz que índios têm “terra demais�


Em matéria da agência de notícias Reuters, o presidente da Funai, Mércio Pereira Gomes, deu declarações questionando o direito dos indígenas às terras que tradicionalmente ocupam. "É terra demais. Até agora, não há limites para suas reivindicações fundiárias, mas estamos chegando a um ponto em que o Supremo Tribunal Federal terá de definir um limite", disse Gomes.

Para o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), causa estranheza que um presidente da Funai reproduza o discurso da imposição de limites para as terras indígenas no país, pois esta é uma das reivindicações antigas dos setores antiindígenas. “Isso revela o atrelamento de Mércio Gomes e do governo Lula ao agronegócio e às antigas oligarquias rurais do país�, afirma Saulo Feitosa, vice-presidente do Cimi. Feitosa lembra que existe no Senado Federal uma proposta de emenda constitucional que propõe limitar a extensão de terras indígenas por estado brasileiro, de autoria do Senador Mozarildo Cavalcanti, que tem histórica atuação contra a demarcação de terras indígenas.

Ao defender a atuação da Funai, Gomes afirmou também que “o Brasil deveria ser citado como exemplo para outros países. Retiramos de terras indígenas fazendeiros que estavam ali havia duas gerações. Quem mais faz isso?", ignorando os direitos originários dos indígenas às terras que tradicionamente ocupam, garantidos pela Constituição Federal de 1988.

As declarações de Gomes foram dadas no contexto da repercussão dos dados divulgados pelo Cimi na última quinta-feira, que revelam que 2005 foi o ano com maior número de assassinatos de indígenas na última década, com 38 mortes.

“O Cimi sustenta que a lentidão do Estado brasileiro nos processos de reconhecimento e proteção das terras indígenas é causa primeira da violência com a qual os indígenas são obrigados a conviver. Um dos exemplos mais marcantes desta ligação é a situação de confinamento do povo Guarani. Para eles, assim como para muitos outros povos, o discurso de “excesso de terras� não faz sentido�, afirma Saulo Feitosa.

Dez mil indígenas do povo Guarani vivem confinados em 3.475 hectares, próximos à cidade de Dourados, Mato Grosso do Sul, nas aldeias Jaguapiru e Bororo. Grande parte dessas pessoas não tem onde plantar e não tem trabalho nas lavouras de soja ou nas fazendas de gado que circundam a área. Fazendas que, em muitos casos, foram criadas sobre terras onde os indígenas viviam. Nesta situação, muitos homens são obrigados a trabalhar em usinas de cana de açúcar, em condições análogas à escravidão, em contato com álcool e prostituição. A falta de perspectivas de vida e o confinamento levam a uma situação de tensão, alcoolismo, alto nível de suicídio e a um ambiente sem dúvida violento. “Não é possível separar esta situação da situação de falta de terras�, afirma Feitosa.



URL:: http://www.cimi.org.br
Re: Brasil:Aldea indígena destruida per la Polícia Federal i per la Aracruz Celulose
24 gen 2006
informació acutalitzada a 24 de gener: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2006/01/343458.shtml
Sindicato Sindicat