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Notícies :: globalització neoliberal
A Economia no Projecto Proudhoniano
per Francisco Trindade	12 gen 2005
A Economia no Projecto Proudhoniano
A Economia no Projecto Proudhoniano Apresentamos a actualização de Janeiro do site http://www.franciscotrindade.com Com a introdução de um novo texto intitulado A Economia no Projecto Proudhoniano Procurar pelo link Novidades     Segue-se excerto do texto que pode ser lido na íntegra em http://www.franciscotrindade.com. Responsável técnico máximo, como de costume José Carlos Fortuna. Se o pensamento proudhoniano não negligencia os aspectos jurídicos e políticos necessários a uma compreensão do mundo, dispensa no entanto um lugar preponderante à análise económica. Proudhon, e é novo nos socialistas, pensa a ciência económica como instrumento central do seu trabalho teórico. É neste sentido, e somente neste sentido, que ele pode não ser percebido como revolucionário. Proudhon, com efeito, coloca-se directamente como inimigo de toda a acção armada que não tivesse por base preliminar uma compreensão do que deveria ser a economia pós-revolucionária, a economia “naturalâ€? da sociedade real. Com efeito, segundo ele, toda a revolta, mesmo legítima, não pode ser considerada como uma finalidade em si. O teórico socialista não pode ser exclusivamente um teórico da tomada de armas (Blanqui), pois estas engendram inevitavelmente uma conservação do poder por uma ditadura inaceitável por natureza, mesmo sendo uma ditadura do proletariado. Da mesma maneira, não pode fazer repousar o seu sistema, o seu ideal, sobre uma ontologia, sobre um “ser naturalâ€? (como a quase totalidade do pensamento socialista do princípio do século XIX, Cabet à cabeça), que fragiliza a teoria, e que engendra sobretudo, um idealismo ligado a este humanismo, permitindo todas as negações do Homem em nome da Ciência e da compreensão restrita que impõe. Proudhon, instintivamente libertário, encontra assim na economia política novas armas para objectivar a sua luta contra a sociedade capitalista. Saudações proudhonianas Até breve Francisco Trindade
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