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Maçonaria em Portugal e na Ibéria
15 oct 2004
Embora de forma reservada, tivemos conhecimento que a região do Douro recebeu a 4ª Conferência da Confederação das Grandes Lojas da Europa, realizada no passados dias 22 a 24 de Maio. Para além da Grande Loja Nacional Portuguesa, uma das três obediências existentes em Portugal, anfitriã do encontro, participaram outras estruturas europeias, nomeadamente de Espanha, França, Grécia, Líbano, Canárias, Servia e Montenegro, etc., e uma representação da Grande Loja Regular de Portugal.
Maçonaria visitou região do Douro Embora de forma reservada, tivemos conhecimento que a região do Douro recebeu a 4ª Conferência da Confederação das Grandes Lojas da Europa, realizada no passados dias 22 a 24 de Maio. Para além da Grande Loja Nacional Portuguesa, uma das três obediências existentes em Portugal, anfitriã do encontro, participaram outras estruturas europeias, nomeadamente de Espanha, França, Grécia, Líbano, Canárias, Servia e Montenegro, etc., e uma representação da Grande Loja Regular de Portugal. A reunião foi dirigida pelo Grão Mestre da Grande Loja Nacional Portuguesa, �lvaro Carva, bem como por Jean Claude Bousquet, Presidente da European United Grand Lodges`s Confederation, e outros altos dirigente da maçonaria europeia, como Charles Jameux e Amando Hurtado. Durante a estadia em Portugal, em particular na região do Douro, que deslumbrou os visitantes, segundo as nossas fontes, a comitiva foi recebida por algumas autarquias do litoral e interior, tendo nessa altura distinguido um autarca da região com uma das comendas mais importantes da Maçonaria. Ainda que hoje esta “ordem iniciática e ritualista, universal e fraterna, filosófica e progressista, baseada no livre-pensamento e na tolerância que tem por objectivo o desenvolvimento espiritual do homem com vista à edificação de uma sociedade mais livre, justa e igualitária�, como nos diz António Arnaut, actual Grão Mestre do Grande Oriente Lusitano, no seu livro “Introdução à Maçonaria�, já não seja uma associação secreta, mas discreta, tempos houve em que foi obrigada a ter esse comportamento, quer em Portugal quer no resto do mundo, pela actuação dos regimes totalitários. No nosso país existe desde à muitos séculos, porém é com os estrangeirados ou iluminados, intelectuais portugueses que foram estudar para França, Londres, etc., que depois de terminados os estudos regressam a Portugal com ideias liberais sobre a gestão da coisa pública e os direitos fundamentais dos cidadãos, que vai implantar-se de forma organizada. Desde esse tempo, passando pelas Invasões Francesas, época de permanência de tropas francesas e inglesas, com muitos maçons nas suas fileiras, de certa forma inspiradores dos intelectuais portugueses que fomentaram a Revolução Liberal, passando pela República, a Maçonaria sempre teve muitos aderentes em Portugal, quer na sociedade civil quer na igreja. Com a implantação do Estado Novo, 1926 – 1974, foi ilegalizada, obrigando a sua actividade a tornar-se secreta, já que os membros desta sociedade defendem os valores da liberdade, igualdade e fraternidade. A primeira Loja a constituir-se em Portugal com quadro de oficiais, dizem alguns especialistas, mas sem consenso, é contemporânea da criação da Grande Loja de Inglaterra, isto em 1717. Desde essa data até aos nossos dias a Maçonaria portuguesa sofreu vários reajustamentos de obediências, Grandes Lojas, motivadas por questões que não vamos desenvolver por não se integram no espírito do nosso CronoFacto e que também não dominamos. A verdade é que a região do Douro não ficava, também neste domínio, aquém do resto do país, já que foi espaço de movimento de muitos maçons, que por nascimento ou que por motivos profissionais aqui se quedaram. Em Vila Real existiu uma estrutura, até à revolução de 28 de Maio, que funcionava sob a designação de Respeitável Loja Cruzeiro do Norte, cujo responsável, não sabemos se o Venerável, era Joaquim Rebelo de Araújo, proprietário da livraria e papelaria com o mesmo nome, na Rua Direita nº 97 a 101. Embora desconheçamos os restantes elementos da Loja, que continuamos a pesquisar, outros maçons se distinguiram, com ligações ao Douro, dos quais salientamos D. José Maria do Carmo de Sousa Botelho Mourão e Vasconcelos, Morgado de Mateus, sem a menor dúvida, uma notável personagem. Bacharel em Matemática pela Universidade de Coimbra, onde se pensa ter sido iniciado na Maçonaria, no ano de 1778, foi Embaixador de Portugal em Copenhague, Estocolmo, Madrid, Paris e S. Petesburgo e escritor. Em 1813, o Morgado de Mateus começou a pensar em pagar ao Épico – do seu próprio bolso! – uma dívida nacional, fazendo uma edição monumental de Os Lusíadas. Um dia, deitou-se ao trabalho, sem olhar a despesas. E anos depois, em 1817, o Morgado de Mateus apresentava, com erudita introdução da sua lavra (Dedicatória ao Rei, Advertência e Vida de Camões), a sua grandiosa e preciosa edição de Os Lusíadas, pois impressão, desenhos, gravuras em cobre – tudo faz dela uma verdadeira “obra-prima de arte tipográfica e iconográfica�. Artistas de grande categoria, como Gérard, Visconti, Fragonard, Toschi, deram-lhe valiosa colaboração. O célebre Firmin Didot foi o impressor, que empregou papel expressamente fundido para aquela obra. Igualmente notável foi o Bispo de Viseu, D. António Alves Martins, natural da Granja, Alijó. Frade franciscano, depois sacerdote. Formou-se em Teologia na Universidade de Coimbra. Foi depois lente de Geografia no Liceu Nacional do Porto e professor da Universidade de Coimbra. Para além de desenvolver as suas capacidades de escritor e orador sacro, exerceu as funções de Cónego na Sé de Lisboa, Enfermeiro-Mor do Hospital de S. José e depois Pastor de Viseu. Em 1828 foi expulso da Universidade pelas suas ideias liberais. Naquela data tinha-se inscrito como Voluntário do Regimento de Alijó (liberal). Em 1832 é preso e condenado à morte, foge mas é preso em 1837 e 1843. Toma parte na Patuleia e na Assembleia Portuense, sendo depois Deputado, Par do Reino Ministro de Reino, da Justiça e da Instrução. Na Maçonaria tinha o nome simbólico Mirabeau e pertencia à Loja Legalidade, no Porto. Faleceu em 6 de Fevereiro de 1882 e está sepultado no cemitério de Fontelo, Viseu
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Comentaris


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Re: Maçonaria em Portugal e na Ibéria
26 jun 2005
A GLNP é o resultado- entre outras coisas - de maquinações de doentes delíricos (Alvaro Carva, Varela de Matos, Humberto Xavier, etc...) e de expulsos de outras obediências. Foi construída com papeis falsificados, assinaturas falsificadas, chantagens, extorsões, mentiras cruzadas, enfim... denúncias de nomes à imprensa... até um dia,em que tudo será devidamente revelado.
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