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Notícies :: globalització neoliberal |
A Dialéctica Igualdade – Liberdade
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per Francisco Trindade |
16 ago 2004
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A Dialéctica Igualdade – Liberdade |
A Dialéctica Igualdade – Liberdade
Apresentamos a Actualização de Agosto do site http://www.franciscotrindade.com
Com a introdução de um novo texto intitulado
A Dialéctica Igualdade – Liberdade
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Segue-se excerto do texto que pode ser lido na Ãntegra em http://www.franciscotrindade.com.
Responsável técnico máximo, como sempre
José Carlos Fortuna.
Na divisa deste acontecimento fundador que foi aos seus olhos “a gloriosa Revolução Francesa�, Proudhon sempre colocou no mesmo plano a igualdade e a liberdade. Desconfia em compensação da fraternidade, substituindo-a por aquilo que hoje em dia chamamos solidariedade; mas essa temática não é o objecto de estudo deste trabalho.
Tomando os dois primeiros termos, um axioma do liberalismo polÃtico - nomeadamente em Tocqueville - coloca entre os dois uma contradição teórica insuperável. Egoisticamente agarrado à liberdade da qual se diz “propenso a adorarâ€?, o autor da “Democracia na Américaâ€? reconhece na tendência em direcção à igualdade uma caracterÃstica fatal das sociedades pós-revolucionárias. Mas ele não a ama, nem tem medo. Para ele a igualdade não pode ser outra coisa que nivelamento, esmagamento das diferenças que são a garantia de todas as liberdades. Perigo que largamente está presente naquilo que observa à sua volta.
É também que, falando dos homens de 89 e dos seus sucessores, o aristocrático lúcido escreve: “Eles queriam ter sido livres para se fazerem iguais, e à medida que a igualdade se estabelecia mais com a ajuda da liberdade, tornava a liberdade mais difÃcilâ€? (69). Repare-se que não fala de justiça nesta consideração. A dificuldade reside na localização da causa dum tal desvio.
Subjacente ao texto citado - e a tantos outros com a mesma ressonância - há a convicção que a igualdade, sendo contrária à natureza humana, a sua instauração e a sua manutenção não são susceptÃveis de se realizar a não ser pela violência. Somente um poder implacável poderia reduzir o funcionamento benéfico das diversidades, de tal modo que nenhuma personalidade poderia emergir do conjunto, mas suprimindo do mesmo golpe estas personalidades. Claro que devemos esforçar-nos por reduzir as desigualdades excessivas. Em conclusão, não é possÃvel suprimi-las sem terrÃveis perdas.
O ponto de vista de Proudhon (que conhece mal Tocqueville) é totalmente oposto. Também ele afirma, uma paixão pela liberdade e abomina “a uniformidade beata e estúpidaâ€? (70). É inútil insistir longamente neste ponto. Sabemos que toda a sua obra em germe se encontra aqui nesta memória, “O que é a Propriedade?â€? sendo a ideia directriz que a liberdade proclamada ficará um engodo enquanto que a igualdade não puder ser instaurada por uma mudança radical do direito de propriedade. O poder polÃtico, não terá nunca outra função que manter as desigualdades ditas “naturaisâ€? em proveito dos interesses em jogo. Encontramo-nos no âmago da questão.
Saudações proudhonianas
Até breve
Francisco Trindade |
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